Qualidade físico-química do leite fluido comercializado no sudeste paraense

  • Luis Rennan Oliveira Sampaio
  • Kaliandra Souza Alves
  • Daiany Iris Gomes
  • Eduardo do Valle Lima
  • Sandra Sousa Barcelos
  • Rafael Mezzomo

Resumo

 

 O leite, quando submetido à exposição dos contaminantes ambientais e à elevação da temperatura, ou mesmo quando a obtenção do produto dá-se de forma inadequada, pode ter comprometida a qualidade do produto final. Nesse sentido, tem-se por objetivo avaliar a qualidade físico-química do leite fluido comercializado no município de Parauapebas‑PA. As amostras dos leites cru e pasteurizado tipo C foram coletadas uma vez por semana durante três meses contínuos, sendo doze amostras em cada ponto de venda, totalizando 60 amostras do leite comercializado cru e 12 amostras do leite pasteurizado. Determinaram-se as seguintes características: acidez titulável; índice crioscópico; gordura; proteína; extrato seco total (EST) e desengordurado (ESD); teste de redução do azul de metileno; fosfatase, e peroxidase. Para a comparação das variáveis estudadas, foi utilizada a análise não paramétrica de Kruscall-Wallis por intermédio do SAS. As análises físico-químicas cujos resultados estiveram em desacordo com os padrões exigidos para o leite cru foram: índice crioscópico, acidez titulável, ESD e EST. Para o leite pasteurizado tipo C, as análises de pasteurização, índice crioscópico, ESD e proteína apresentaram maior percentual fora do padrão. O leite comercializado cru ou pasteurizado não atende às exigências da IN 51 em alguns parâmetros físico-químicos avaliados. São necessárias políticas de conscientização e fiscalização para os produtores rurais da região do sudeste paraense.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2012-07-26
Seção
Nota Científica

Artigos mais lidos do (s) mesmo (s) autor (es)