ASPECTOS BIOLÓGICOS E CAPACIDADE PREDATÓRIA DE Chrysoperla externa (HAGEN, 1861) (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) ALIMENTADA COM Rhopalosiphum maidis (FITCH, 1856)

  • Wilson José de Mello e Silva Maia ICA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS UFRA - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
  • Cesar F. Carvalho
  • Ivan Cruz
  • Terezinha J. A. F. Maia
  • Lívia M. Mendes

Resumo

Objetivou-se estudar aspectos biológicos e a capacidade predatória de Chrysoperla externa (Hagen), durante a fase imatura, alimentada com o pulgão Rhopalosivhum maidis (Fitch), em cinco densidades, usando ninfas de segundo e terceiro instares. Os ensaios foram conduzidos em câmaras climatizadas reguladas a 25 = 1ºC, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. O delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo oito indivíduos/repetição, totalizando 40 larvas. Os tratamentos corresponderam as cinco densidades de presas. As observações foram realizadas as 24 e 48 horas após a eclosão da larva ou da mudança de instar e no final de cada instar do predador. O consumo de presas aumentou proporcionalmente em função do estádio de desenvolvimento da larva de C. externa, sendo maior no terceiro instar, representando, aproximadamente, 82% do total. O consumo médio diário e total foi 4,6 e 21,9; 16,4 e 40,1; 133,6 e 279,1 pulgões, para os três instares, respectivamente. Para o período larval o consumo foi de 84 a 341,1 pulgões, sendo esse consumo em função do aumento na densidade de presas. A duração media da fase larval de C. externa foi de 11 dias, sendo de 3,6; 3,1 e 4,3 dias para o primeiro, segundo e terceiro instares, respectivamente. A viabilidade larval foi de 100% para todos os estádios de desenvolvimento. A duração obtida para o primeiro e terceiro instares e para toda a fase larval aumentou em função do aumento na disponibilidade de presas. Entretanto, no segundo instar, houve uma redução em função desse aumento.

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Publicado
2016-10-13
Seção
Artigos Científicos