Viabilidade econômica da produção de pimentinha-verde submetida a diferentes lâminas de irrigação

Valdeides Marques Lima; Joaquim Alves Lima Junior; Sergio Antonio Lopes Gusmão; Cândido Ferreira Oliveira Neto; Fabricio Correia Oliveira; Ivan Carlos Fernandes Martins

Valdeides Marques Lima Universidade Federal Rural da Amazônia
Joaquim Alves Lima Junior Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Capanema
Sergio Antonio Lopes Gusmão Universidade Federal Rural da Amazônia
Cândido Ferreira Oliveira Neto Universidade Federal Rural da Amazônia
Fabricio Correia Oliveira Universidade de São Paulo/ Esalq
Ivan Carlos Fernandes Martins Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Capanema

Resumo

A irrigação é uma tecnologia que requer investimentos significativos e está associada à utilização intensiva de insumos agrícolas, tornando importante o estudo econômico dos componentes envolvidos na agricultura irrigada. Neste intuito, objetivou‑se realizar uma análise econômica com base na teoria dos custos de produção, obtida ao comparar a receita média ou preço recebido pelo produto com os custos totais médios gerados no sistema produtivo da pimenta cv. Lupita sobre diferentes lâminas de irrigação. O experimento foi desenvolvido na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural da Amazônia (FEIGA), município de Igarapé-Açu-PA, adotado o espaçamento de 1,2 m entre linhas e 0,80 m entre plantas. O delineamento em blocos casualizados (DBC) com cinco tratamentos e quatro repetições, os tratamentos corresponderam a cinco lâminas de água aplicadas em função de percentagens da lâmina evaporada do tanque classe “A”, ou seja: T30 = 30%, T60 = 60%, T90 = 90%, T120 = 120%, T150 = 150%. Para o procedimento de estimativa do custo de produção, realizou-se a soma dos valores de todos os recursos e operações utilizados no processo produtivo, desde a produção das mudas até a terceira colheita ocorrida aos 120 dias após o transplantio. Foi feito o cálculo da depreciação e do custo alternativo. Para estimar o custo de produção neste trabalho, os valores foram aproximados em reais (R$). Constatou-se que a produtividade foi afetada pelos níveis de reposição de água, com a máxima alcançada aos 101% da percentagem da lâmina evaporada, e que os custos totais variaram inversamente com relação aos lucros. O melhor desempenho econômico foi identificado aos 101% da ECA.

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Biografia do Autor

Valdeides Marques Lima, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui Especialização em Formas Alternativas de Energia pela Universidade Federal de Lavras (2012), graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2006). Mestrando em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA/2015 e Curso de Formação de Professores Docentes pela UCB (em andamento). Atualmente é Extensionista Rural I da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Extensão Rural, geotecnologias aplicadas a extensão rural, elaboração de projetos para PRONAF, projetos de viveiro de mudas, projetos de irrigação nas áreas de fruticultura e pastagens, produção de sementes certificadas de feijão caupi Cultivar BR3-Tracuateua, produção de composto orgânico e produção de húmus a base de minhocas vermelhas da califórnia e em sistemas agroflorestais.

Joaquim Alves Lima Junior, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Capanema

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2006), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (2008), Curso Técnico em Engenharia de Agrimensura (2006), Especialização em Solos e Meio Ambiente (2010) e Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (2011). Atualmente é coordenador de pesquisa do campus Capanema-UFRA e Lider do grupo de pesquisa Sistema Integrado de Produção Agrícola da Amazônia, Professor Adjunto do quadro permanente da UFRA e Docente-orientador do Pós-graduação em Agronomia da UFRA. Atua na area de Engenharia de Água e Solo, com enfase em Irrigação e Drenagem, Hidráulica Aplicada, Culturas sob Regime de Irrigação, Fertirrigação e Fertilidade do Solo.

Sergio Antonio Lopes Gusmão, Universidade Federal Rural da Amazônia

SERGIO ANTONIO LOPES DE GUSMAO CONCLUIU O DOUTORADO EM AGRONOMIA (PRODUCAO VEGETAL) [JABOTICABAL] PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO EM 2001. ATUALMENTE E PROFESSOR ASSOCIADO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA. PUBLICOU DIVERSOS ARTIGOS EM PERIODICOS ESPECIALIZADOS E EM ANAIS DE EVENTOS. ORIENTOU TRABALHOS DE INICIACAO CIENTIFICA NA AREA DE AGRONOMIA. ATUA NA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO NA AREA DE AGRONOMIA, COM ENFASE EM MANEJO E TRATOS CULTURAIS E AGROECOLOGIA. EM SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS INTERAGIU COM COLABORADORES EM CO-AUTORIAS DE TRABALHOS CIENTIFICOS. EM SEU CURRICULO LATTES OS TERMOS MAIS FREQUENTES NA CONTEXTUALIZACAO DA PRODUCAO CIENTIFICA, TECNOLOGICA E ARTISTICO-CULTURAL SAO: AGROECOLOGIA, CULTIVO PROTEGIDO, AMAZONIA, PLASTICULTURA, AMBIENTE E HIDROPONIA.

Cândido Ferreira Oliveira Neto, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2005), Mestrado em Agronomia (2008), na área de concentração em Produção Vegetal e Doutorado em Ciências Agrárias, com área de concentração em Agrossistema da Amazônia (2010). Em 2008-2010 atuou como Pesquisador Colaborador da REDE-03-CT-PETRO na área da Tecnologia de Regeneração Artificial em Clareiras Abertas pela extração e Transporte de Petróleo e Gás Natural. Professor Adjunto II da Universidade Federal Rural da Amazônia e atualmente Presidente do Comitê Instituicional do PIBIC, Vice Coordenador da Pós graduação de Ciências Florestais e Coordenador do Grupo de Pesquisa Estudos da Biodiversidade de Plantas Superiores (EBPS/UFRA). Professor do Programa de Pós graduação de Ciências Florestais. Tem experiência na área de Produção Vegetal, com ênfase em Fisiologia e Bioquímica Vegetal e Produção Animal. Trabalha com plantas sob estresses abióticos e bióticos, buscando plantas adaptadas e resistentes aos vários tipos de estresses.

Fabricio Correia Oliveira, Universidade de São Paulo/ Esalq

Doutorando em Engenharia de Sistemas Agrícolas pela Universidade de São Paulo, USP (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", ESALQ). Área de atuação: hidráulica dos sistemas de irrigação e obstrução de emissores em microirrigação. Mestre em Engenharia Agrícola, UFGD, (2014) - área de concentração em Engenharia de Água e Solo. Área de atuação: métodos e sistemas de irrigação no cultivo de Brassicas. Engenheiro Agrônomo, graduado pela Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, (2011). Área de atuação: bacias hidrográficas, gestão dos recursos hídricos e ambientais.

Ivan Carlos Fernandes Martins, Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Capanema

Graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura Plena). Mestrado em Agronomia/Entomologia Agrícola na Universidade Estadual Paulista - FCAV/UNESP. Doutorado realizado em Agronomia/Entomologia Agrícola na Universidade Estadual Paulista - FCAV/UNESP. Pós-doutorado (Desenvolvimento Científico Regional) na Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Unidade Acadêmica de Garanhuns - UAG. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. Experiência na área de Ecologia e Zoologia, com ênfase em Entomologia, atuando principalmente no seguinte tema: entomologia agrícola, controle biológico, ecologia de insetos, manejo ecológico de pragas e estudos de biodiversidade.

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