Comportamento de Eschweilera odora (Poepp.)Miers. (Matamatá-amarelo) em diferentes níveis de desbaste por anelamento
Abstract
Este trabalho objetivou ampliar o conhecimento a respeito do comportamento de Eschweileraadora (Poepp.) Miers. e avaliar aspectos da sucessão secundária pela formação artificial de clareiras na área
da Estação Experimental de Silvicultura Tropical do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (EEST/
INPA), denominada Bacia-3, de, aproximadamente, 190 ha, localizada no Estado do Amazonas. Os
levantamentos foram realizados com base em três níveis de abordagem estabelecidos: nível I, indivíduos com
Ht > 10 cm e DAP < 5 cm; nível II, indivíduos com 5 cm < DAP < 25, e o nível III, indivíduos com DAP > 25
cm, os quais foram mensurados dentro de parcelas de 2m x 2m, 10m x 10m e 50m x 50m, respectivamente.
Após o primeiro levantamento, feito em 1986, foram aplicados, dentro dos sub-blocos dc andamento de 100m x 100m e nas árvores com DAP > 25 em, os seguintes tratamentos: T0 — Testemunha (0%), T1 — desbaste de 25% da área basal das espécies não-listadas, T2 — desbaste de 50% da área basal das espécies não-listadas, T3 — desbaste de 75% da área basal das espécies não-listadas, T4 — desbaste de 100% da área basal das espécies não-listadas. O comportamento de Eschweilera odora foi avaliado através da taxa de regeneração natural (Tr), cujo modelo é representado pela expressão Tr. ((A1 — A0) / (A1 + Ao))* 100, onde Ao = abundância uta no início do período, A1 = abundância absoluta no final do período. No período total (1986-1993), o povoamento de Eschweilera odora foi favorecido em termo de germinação, com valores positivos da Tr média na categoria de tamanho 1, reflexo do recrutamento ocorrido no período inicial (1986-1989) que foi maior que a mortalidade c egresso. Esses resultados mostraram que Eschweilera odora não apresenta um pearão de comportamento aos tratamentos aplicados. Assim, conclui-se que Eschweilera odora não necessita dr formação de clareiras para regenerar c crescer.
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