UTILIZAÇÃO DO AZUL DE BROMOFENOL CONSERVADO A 4°C E 29°C, COMO MÉTODO DE COLORAÇÃO VITAL PARA AVALIAÇÃO DO ESPERMATOZÓIDE OVINO

  • Alexandre Amaral Medeiros
  • Airton Alencar de Araujo
  • Arlindo de Alencar Araripe Moura
  • Jose Mauricio Maciel Cavalcante
  • Emmanuelle Lima de Figueiredo
  • Luiz Fernando de Souza Rodrigues

Resumo

Para avaliação da morfologia do espermatoz6ide ovino, esfregaços de sêmen (N=320) foram corados com azul de bromofenol (ABR=160) e eosina-nigrosina (EN=160). Os corantes foram estocados em duas temperaturas: 4°C e 29°C (temperatura ambiente) e utilizados ap6s 30 dias de estocagem. Pela observação por microscopia três tipos de espermatozóides foram identificados: espermatozóides vivos, que não apresentaram nenhuma coloração, espermatozóides mortos, com acrossoma reagido corados completamente de púrpura (EN) ou completamente azul (ABR); espermatozóides de cor púrpura, com acrossoma intacto (acrossoma branco) ou corado em azul com acrossoma intacto (acrossoma branco). A comparação entre os dois corantes mostrou que ambos são eficientes para avaliação do percentual de células vivas e mortas com os seguintes percentuais: EN4°C=86,60; EN29°C=86,30; ABR4°C=84,27 e ABR29°C=86,70. Ambas as colora95es foram também eficientes para avaliação das patologias espermáticas, não apresentando diferença significativa entre elas, independente da temperatura de estocagem. Entretanto, o azul de bromofenol foi mais eficiente a temperatura ambiente. As laminas coradas com o azul de bromofenol apresentaram melhor visualização ao microscópio, sem partículas que podem provocar artefatos que dificultam a avaliação da célula espermática, o que possibilita a utilização em condições de campo para exames andrológicos de carneiros.

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Publicado
2011-05-26
Seção
Artigos Científicos

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