Fitorremediação de solos contaminados com o herbicida sulfentrazone por espécies de adubos verdes
Resumo
Diante das novas tecnologias, a fitorremediação apresenta-se como opção para a descontaminação de áreas que sofreram com intensas aplicações de herbicidas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial remediador das espécies de adubos verdes crotalária-júncea (Crotalaria juncea L.), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis (L.) DC.), feijão-guandu (Cajanus cajan L.) e feijão-guandu-anão (Cajanus cajan (anão) L. Millsp.) ao herbicida sulfentrazone. Foi utilizada a espécie mucuna-anã (Stizolobium deeringianum Bort.) como planta bioindicadora de resíduos do herbicida no solo, a qual foi cultivada em sucessão às espécies remediadoras. O experimento foi instalado em casa de vegetação, utilizando-se vasos contendo 10 dm3 de solo coletado na profundidade de 0-0,2 m. Os tratamentos foram compostos pela combinação entre as quatro espécies citadas, um tratamento sem cultivo (controle) e quatro doses do sulfentrazone (0, 200, 400 e 800 g ha–1). Foram avaliados os seguintes aspectos: a altura de plantas, a fitotoxicidade ao sulfentrazone e a biomassa seca da parte aérea. A C. juncea foi a espécie mais eficiente na descontaminação do herbicida sulfentrazone em solo até a dose de 400 g ha–1, o que não inviabiliza a continuidade dos estudos com as espécies C. cajan, C. cajan (anão) e o C. ensiformis, que apresentaram resultados satisfatórios com a utilização da S. deeringianum como planta bioindicadora.
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