Desempenho agronômico da soja a doses e épocas de aplicação de potássio no cerrado piauiense
Resumo
A adubação é influenciada pelas condições edafoclimáticas específicas de cada região, sendo que, para algumas regiões, ainda não há uma recomendação de adubação potássica para a soja por parte dos órgãos oficiais de pesquisa, como é o caso do Estado do Piauí. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de doses e épocas de aplicação de potássio (K) na cultura da soja no cerrado piauiense. O trabalho foi conduzido a campo em Latossolo Amarelo Distrófico. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (5 × 4) + 1, sendo os tratamentos compostos pela combinação de cinco doses de potássio: 30, 60, 90, 120 e 150 kg ha–1 (K2O) + controle (zero kg ha–1), aplicadas em quatro épocas: 100% no plantio; 50% no plantio e 50% aos 30 dias após a semeadura (DAS); 100% aos 30 DAS; 50% aos 20 DAS e 50% aos 40 DAS. Avaliaram-se as variáveis: altura e fitomassa seca das plantas; teor foliar de K e clorofila; eficiência agronômica no uso e na recuperação do K; índice de colheita de grãos, e produtividade. Apenas a eficiência agronômica no uso e na recuperação do K foi influenciada pelas épocas de aplicação de K. Com exceção da fitomassa seca e do teor relativo de clorofila, todas as demais variáveis foram significativamente influenciadas pelas doses de K aplicadas. Fez-se exceção também a eficiência agronômica no uso do K, que apresentou decréscimo exponencial com as doses. A aplicação de 90 kg ha–1 de K2O proporcionou maiores incrementos nas demais variáveis.
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