Sequential applications of herbicides in the management of weeds at an advanced stage of development

Palavras-chave: trapoeraba, vassourinha de botão, glifosato, glufosinato de amonio, diquat

Resumo

Plantas daninhas como a Spermacocea verticillata (vassourinha-de-botão) e Commelina benghalensis (trapoeraba) estão sendo selecionadas em áreas com uso intensivo de glyphosate devido à tolerância destas espécies a este herbicida. O ideal é o controle inicial das plantas daninhas, entretanto, nem sempre isto é feito e em estádio fenológico avançado a eficácia do controle pode apresentar redução. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle de plantas adultas de S. verticillata e C. benghalensis utilizando-se herbicidas isolados ou com glyphosate, seguidos ou não de aplicação sequencial de diquat e glufosinato de amônio. O experimento foi realizado individualmente para cada espécie, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, em esquema fatorial 9 x 4, sendo 9 tratamentos com aplicações de chlorimuron-ethyl - 20 g ha-1, s-metolachlor - 960 g ha-1, carfentrazone-ethyl - 20 g ha-1, 2,4-D - 1000 g ha-1, chlorimuron-ethyl + glyphosate - 20 + 1.440 g ha-1, s-metolachlor + glyphosate - 960 + 1.440 g ha-1, carfentrazone-ethyl + glyphosate - 20 + 1.440 g ha-1, 2,4-D + glyphosate - 1000 + 1.440 g ha-1 e sem herbicida inicial sobre as plantas adultas e 4 aplicações sequenciais 15 dias após a primeira aplicação com diquat - 200 g ha-1, glufosinato de amônio - 200 g ha-1, glufosinato de amônio - 400 g ha-1 e sem herbicida sequencial, em plantas adultas de ambas as espécies. Para C. benghalensis os tratamentos carfentrazone-ethyl, carfentrazone-ethyl + glyphosate e 2,4-D + glyphosate foram eficazes, independentemente da aplicação sequencial. Os tratamentos s-metolachor e 2,4-D com glufosinato de amônio não foram eficazes no controle desta espécie. Já S. verticillata sem aplicação sequencial foi controlada apenas por chlorimuron-ethyl + glyphosate. Carfentrazone-ethyl foi o tratamento menos efetivo nas aplicações sequenciais para o controle desta espécie. Conclui-se que há opções de controle químico das espécies Spermacocea verticillata e Commelina benghalensis em estádio de desenvolvimento avançado, em aplicações únicas ou sequenciais, sendo que as espécies diferem em relação à efetividade dos herbicidas.

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Biografia do Autor

Ana Victoria Jerônimo , UFSCar

Aluna de graduação da UFSCar e bolsista FAPESP

Rafael Pires da Silva, UFSCar

Aluno de graduação da UFSCar 

Paulo Henrique Vieira dos Santos , UFSCar/ Programa de pós graduação em agricultura e ambiente

UFSCar / aluno de pós graduaçao do programa de agricultura e ambiente 

Andrea Cristina Silva Hirata, IAC

Pesquisadora em Fitotecnia do IAC 

Patricia Andrea Monquero, Universidade de São Carlos

Departamento de Recursos Naturais e Proteção Ambiental

Area de matologia

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Publicado
2021-10-14
Seção
Artigos Científicos