PARICÁ (Schyzolobium amazonicum Huber): ESPÉCIE FLORESTAL DE USO MÚLTIPLO COM ALTO POTENCIAL PARA REFLORESTAMENTO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

  • Ruy Rangel Galeão Embrapa
  • Luciano Carlos Tavares Marques
  • Jorge Alberto Gazel Yared
  • Célio Armando Palheta Ferreira

Resumo

Este trabalho apresenta informações referentes a silvicultura do paricá (Schyzolobium amazonicum Huber) em um sistema silvipastoril na regido de Paragominas (PA), aos 12, 36 e 72 meses de idade. Neste período, a sobrevivência foi de 99%, e com o incremento médio em altura e diâmetro de 10,03 m e 10,46 cm, respectivamente. Foram calculados os custos de implantação de 1 hectare de paricá, no sistema de plantio a pleno sol, onde a vegetação inicial era de capoeira jovem (cinco anos). A implantação deste povoamento foi realizada na forma tradicional utilizada na regido, com as seguintes atividades: broca, derrubada, queima, destoca, coivara e aração. Os coeficientes técnicos foram coletados junto aos produtores das microrregiões do Guamá (PA). Considerando os preços correntes de agosto de 1999, em nível de produtor, para mão-de-obra, maquinas e demais insumos utilizados, o custo médio total da implantação e condução de 1 hectare de paricá, no espaçamento de 3,5 m x 3,5 m, durante os quatro anos, no sistema de plantio a pleno sol na microrregião do Guamá, foi de R$ 2.386,43.

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Publicado
2017-01-06
Seção
Comunicação Científica