AVALIAÇÃO DE CRESCIMENTO INICIAL DE PUPUNHEIRAS CONSORCIADAS COM DIFERENTES VARIEDADES DE BANANEIRAS, NO PROJETO ÁGUA VERDE, ALBRÁS, BARCARENA, PARÁ

  • George Duarte Ribeiro Embrapa
  • Leonilde dos Santos Rosa Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Fernando Cristóvam da Silva Jardim

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento inicial do consorcio pupunheiras x bananeiras, de 32 meses de idade, implantado no Projeto Água Verde, da Alumínio Brasileiro S. A. — ALBRÁS, Barcarena, Pará. No referido projeto, que tem como finalidade desenvolver alternativas de exploração, em nível de agricultura familiar, para servirem de modelos às comunidades do entorno da ALBRÁS, visando contribuir para o desenvolvimento sustentável e a preservação da biodiversidade, foi estabelecido um modulo agroflorestal em área de, aproximadamente, 1 ha. Nesse módulo, entre outras ações de pesquisa, foi implantado um arranjo de pupunheiras consorciadas com cinco variedades de bananeiras, no qual foram definidos cinco tratamentos e quatro repetições, para serem analisados no delineamento de blocos ao acaso, sendo as variáveis, altura total, diâmetro a altura do peito (DAP) e número de perfilhos de pupunheiras. Buscou-se avaliar se houve diferença significativa no crescimento inicial destas palmeiras quando consorciadas com diferentes variedades de bananeiras. A analise de variância demonstrou que, ao nívelde a = 0,05, não houve diferenças significativas no crescimento inicial das pupunheiras, e portanto, na escolha das variedades de bananeiras para implantação desse tipo de consorcio, devem ser preferidas aquelas melhores adaptadas, mais produtivas e mais valorizadas no mercado local. Das diversas variedades de bananeira cultivadas, a Prata-anã apresentou melhor desempenho ao se mostrar mais produtiva e produzir frutos que têm maior demanda no mercado local. A opção por utilizar espécies nativas ou ex6ticas bem adaptadas, que se desenvolvem bem nas condições de solos ácidos e fracos, e temperaturas e umidades elevadas da Amazônia, e a boa condução das atividades agrícolas no Projeto Água Verde, por certo estão na origem da perspectiva de sucesso que se desenha para o consorcio avaliado.

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Publicado
2016-03-28
Seção
Artigos Científicos