Ocorrência de Drepanoconis larviformis infectando espécies de Lauraceae no Mato Grosso do Sul, Brasil

  • Cassia de Carvalho Universidade Federal da Grande Dourados
  • Walber Luiz Gavassoni Universidade Federal da Grande Dourados
  • Bruno Cezar Álvaro Pontim Universidade Federal da Grande Dourados
  • Jefferson de Oliveira Barizon Universidade Federal da Grande Dourados
  • Lilian Maria Arruda Bacchi Universidade Federal da Grande Dourados
  • Flávio Macedo Alves Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Resumo

Drepanoconis larviformis foi identificado em vários países, causando doença em espécies da família Lauraceae. Folhas, flores, frutos e caule de árvores adultas de Nectandra megapotamica e N. hihua foram observadas apresentando galhas com intensa produção de um pó de coloração branca em Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. Partes das plantas com os sintomas foram coletadas para observações microscópicas, objetivando a identificação do patógeno. Foram mensurados o comprimento, largura e espessura da parede de 50 esporos, aleatoriamente. Esses apresentaram-se hialinos, septados, com paredes espessas e superfície rugosa, alargados e com cicatriz basal evidente, geralmente curvados e apresentando aspecto de larva. As dimensões dos esporos variaram de 51,44-89,02 μm a 28,59-44,98 μm, a parede celular variou de 8,27-15,12 μm de espessura e eles apresentaram de 3 a 7 septos, sendo identificados como basidiosporos de D. larviformis. Esse é o primeiro relato de sua ocorrência no Estado de Mato Grosso do Sul e, possivelmente, na região do Cerrado do Brasil, atacando N. megapotamica e N. hihua.

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Biografia do Autor

Cassia de Carvalho, Universidade Federal da Grande Dourados
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, Faculdade de Ciências Agrárias, Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia Agrícola, Campus II, 79804-070, Dourados, MS, Brasil.
Walber Luiz Gavassoni, Universidade Federal da Grande Dourados
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, Faculdade de Ciências Agrárias, Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia Agrícola, Campus II, 79804-070, Dourados, MS, Brasil.
Bruno Cezar Álvaro Pontim, Universidade Federal da Grande Dourados
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, Faculdade de Ciências Agrárias, Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia Agrícola, Campus II, 79804-070, Dourados, MS, Brasil.
Jefferson de Oliveira Barizon, Universidade Federal da Grande Dourados
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, Faculdade de Ciências Agrárias, Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia Agrícola, Campus II, 79804-070, Dourados, MS, Brasil.
Lilian Maria Arruda Bacchi, Universidade Federal da Grande Dourados
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, Faculdade de Ciências Agrárias, Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia Agrícola, Campus II, 79804-070, Dourados, MS, Brasil.
Flávio Macedo Alves, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, Laboratório de Botânica/Herbário CGMS, Cidade Universitária, 79070-900, Campo Grande, MS, Brasil.

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Publicado
2017-07-06
Seção
Nota Científica